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quinta-feira, 26 de julho de 2012

Bananeiras tem teatro do bom e sons em todos os ritmos

Sinhá Flor entra em cena em Bananeiras
A peça ‘Sinhá Flor’, fruto da direção de Eliézer Rolim na companhia Sírius de teatro, que traz no elenco as veteranas atrizes Cryselide Barros e Celsa Monteiro, entra em cena nesta sexta(27), às 20h, no teatro Ivaldo Lucena, em Bananeiras, dentro da programação do Caminhos do Frio. A entrada em gratuita. 
 
A peça ‘Sinhá Flor’ versa sobre a solidão de duas senhoras, Sinhá e Flor. Elas moram em um asilo e passam os dias a narrar as passagens de suas vidas a espera de visitas que nunca chegam. Sinhá Flor reflete, em um primeiro momento, o caos da separação; um mundo em pedaços julgado pela ameaça do fim e a nostalgia que só a solidão é capaz de criar. Foi escrito em 1990 após a dissolução do Grupo de Teatro Terra, depois de 11 anos de trabalho juntos.

Como que adornando a circunstância final de suas vidas, as duas anciãs sentadas no quintal do casarão que as abriga, tomam chás de folhas de uma laranjeira já morta no quintal. No cerne dos debates entre as duas solitárias, temas como sexo, amor e morte. Segundo o diretor e autor, "elas não se dão conta da grande amizade que nasce da ausência de pessoas em suas vidas. Para surpresa delas, descobrem, entre as confidências trocadas, que estão ligadas uma a vida da outra, há bem mais tempo do que podiam imaginar. É que no meio dos presságios Sinhá descobre que Flor era a mulher que no passado foi responsável pelo fim de seu casamento. Contudo, a amizade crescente nos idos solitários, acabam por sucumbir o possível rancor, deixando lugar à amizade dos últimos dias de suas vidas", conta Eliézer.

Bananeiras em todos os ritmos
A rota cultural Caminhos do Frio em Bananeiras se destaca especialmente pela diversidade de sons e ritmos musicais. É só passar a vista na programação no blog www.caminhosdofrio.com e comprovar o leque de opções para todos os gostos.

Os shows na Praça Epitácio Pessoa(principal de Bananeiras), nesta sexta-feira(27) começam às 22h com apresentação do grupo Chorisso com um repertório recheado de trabalhos dos ícones do choro, como Jacob do Bandolim (“Receita de Samba”), Pixinguinha (“Descendo a Serra”, feita em parceria com Benedito Lacerda) e Sivuca (“Um Tom pra Jobim”, composta junto com Oswaldinho). Há espaço ainda para músicas autorais do cavaquinista Poty Lucena como “Peladinha” e “Em Cima da Hora”.
 
O Chorisso foi idealizado em 2007, pelo professor José Augusto Maropo, a partir de reuniões musicais. Integram o grupo Poty Lucena (cavaquinho), Renan Rezende (flauta transversal), Lucyane Alves (bandolim), Carlos Moura (pandeiro), Gutemberg Nóbrega (violão de seis cordas) e Luis Umberto (violão de sete cordas).
Mistura de sons - Já o grupo Sonora Sambragroove vai embalar o público com uma mistura de samba, afrobeat e batucadas com boa pegada ‘afronordestina’. A banda paraibana vem conquistando cada vez mais o gosto popular apresentando um som bem brasileiro, mas com o suingue do sangue de todos os cantos.

Não há quem não se remexa quando a guitarra de Fabiano Formiga, a percussão de Macaxeira Acioli, o baixo e a voz de Chico Limeira, a bateria e a voz de Nildo Gonzalez, e a voz de Débora Malacar se encontram em uma efusiva expressão de bambas com festa na alma e samba no pé.

“Não descobrimos a batida perfeita nem uma nova forma de fusão, mas a gente é brasileiro que toca música do mundo e tem uma intensa vivência das noites de Parahyba”, comenta Chico Limeira. Segundo a vocalista Débora “somos um grupo que respira música brasileira. Esta, por sua vez, nos inspira a brincar com o ritmo, a ousar, a fazer algo diferente, sem conceitos exatos, sem preconceitos. A metodologia de trabalho é fazer a coisa de forma visceral, espontânea, sem estar totalmente preso a algum parâmetro/estilo musical. A gente faz sambagroove, samba e groove e viaja do samba ao groove. No meio dessa viagem tem um monte de coisa boa”.

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